EXTRAORDINÁRIO DE STEPHEN CHBOSKY
WONDER, ESTADOS UNIDOS, 2017, 113 MIN. DRAMA.
ELENCO:
JULIA
ROBERTS – ISABEL PULLMAN
OWEN WILSON
– NATE PULLMAN
JACOB
TREMBLAY – AUGGIE PULLMAN
A primeira foto é da família que sofreu com a síndrome do
filho, que deu origem ao livro, no qual foi inspirado o longa.
Este filme que está há semanas em
cartaz com quatro estrelas não me convenceu, pois o diretor pesou a mão no tema
de “aceitação social”. Fala da história de um menino, segundo filho, que nasce
com uma grande deformação facial, algo terrível para qualquer família. Nas
primeiras cenas vemos o casal carregando o filho pelas mãos, felizes e atrás
deles a irmã mais velha, uma jovem adolescente. O lugar que ela anda é o lugar
que consegue nessa família, pois sendo perfeita
não tem a devida atenção dos pais, principalmente da mãe que não encontra
tempo para ela e para ninguém. O centro do universo desse lar é o pequeno
Auggie. Ele sempre teve aulas em casa com sua inteligente e refinada mãe e está
bem acima da media dos meninos de sua idade. Já indo para a quinta série, depois
de 26 cirurgias, chegou a hora de frequentar uma escola regular e assim é
feito. Obviamente sofre mais do que bullying uma espécie de quarentena, pois
era tratado como uma praga. Apesar dos pesares continua indo à aula, sempre
apoiado pelos três membros da família. Sua irmã também está infeliz, pois sua
única amiga, depois das férias resolve ignorá-la, mas Olivia encontrara suporte
em um colega afrodescendente, que a faz frequentar as aulas de teatro. A
dificílima peça Our Town (Nossa Cidade) está sendo ensaiada, fala sobre
significado da vida e da morte. O namoro engata e a família o recebe muito bem.
O garoto aos trancos e barrancos vai se adaptando à vida escolar e chega a
participar do campo de férias tão esperado perto da formatura, quando chega a
brigar com um garoto bem mais velho e fica feliz, pois foi a primeira briga de
sua vida quase normal. Parece um ótimo enredo, não? Mas não convence, é muita
aceitação junta, o garoto com seu terrível problema, a filha que namora um
rapaz negro e a mãe que consegue terminar seu mestrado. Final felicíssimo como gostam os americanos. Para mim são duas estrelas, apenas pela atriz Julia
Roberts e pela fofíssima irmã mais velha, Olívia. Muitas pessoas gostaram.
Talvez seja seu caso, mas a mim não convenceu. A
máscara usada por Auggie é bastante artificial, com um cabelo que não convence
ninguém. Em tempo: as doenças infantis
de deformidades faciais e no crânio são extraordinariamente difíceis de serem
enfrentadas e requerem um apoio muito grande da família, dos médicos e da
sociedade de um modo geral!
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