terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS DE BRIAN PECIVAL




THE BOOK THIEF, EUA/2013, 131 MIN. DRAMA.
ELENCO:
SOPHIE NÉLISSE - LIESEL
GEOFFREY RUSH – PAI ADOTIVO
Adaptação do livro homônimo de Markus Zusak, um best seller, esse filme descreve, sob um novo ponto de vista, um drama familiar que ocorre na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Uma mulher comunista tem um casal de filhos e os leva para um lar adotivo, a fim de que não sejam mandados para o campo de concentração. No caminho, o garotinho morre de inanição e chega somente Liesel (muito bem representada por Sophie Nélisse). Sua nova mãe é uma mulher rude, porém honesta, não a acolhendo com calor humano, mas seu novo pai, Geoffrey Rush, sempre em boa atuação, a trata com carinho e respeito. Estamos em 1938 e ela é enviada a escola, onde consegue fazer de imediato um amigo, interpretado por Niko Liersch. Liesel não sabe ler e é zombada pelos demais alunos, mas durante um queima de livros que eram considerados contra o regime nazista, ela recolhe o que será seu primeiro  livro. Seu pai também não é um homem culto, contudo juntos vão descobrindo um mundo novo, no qual podem se refugiar das grandes catástrofes que acorrem fora da casa. Tornando-se amiga da mulher do prefeito tem acesso a mais volumes, fato que passa a iluminar suas vidas. Nesse ínterim, um rapaz judeu, Max (Ben Schetzer) é também abrigado por eles e o interesse pela literatura de Lisel fica ainda mais aguçado. O filme é narrado na terceira pessoa, que não é nada mais nada menos do que a Morte. Muito natural para uma época em que sua colheita fora magnífica. O filme não foca nos grandes desastres e comoções passadas nesse período, fica mais no relacionamento entre a família e seus vizinhos. A Morte acompanha a história dessa menina, passando pela adolescência, idade adulta, com todas as perdas e vai até seu casamento e depois a velhice de uma maneira doce e bela. No final temos uma frase bem interessante, onde o narrador fala que certos humanos costumam “assombrá-lo” pela eternidade, por suas peculiaridades. Bom programa.



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