SULLY, EUA,
2016, 96 MIN., DRAMA
ELENCO:
TOM HANKS – CHESLEY SULLENBERGER
AARON ECKHART – JEFF SKILES
Com grande frescor, Clint Eastwood,
aos 86 anos, relembra o acidente aéreo ocorrido em 15 de janeiro de 2009,
quando o Airbus A320, fez um pouso de emergência nas águas do Hudson. Havia
decolado do LaGuardia, em Nova York, há poucos minutos, quando um bando de
pássaros entrou pelas turbinas do avião, deixando-o sem nenhuma possibilidade
de pouso ou retorno. Dentro do avião havia 155 pessoas, que graças ao determinismo,
habilidade e anos de voo de Sully conseguiram pousar ilesas no rio gelado pelo
inverno, com temperatura bem abaixo de zero. Some-se a isso o trabalho de
resgate das vítimas, os esforços de todos que trabalhavam naquele momento
incrível e a coragem tanto do fantástico piloto e do não menos genial copiloto.
Essas pessoas corajosas, inclusive os passageiros, viveram um verdadeiro
milagre. Mas depois do salvamento vem o martírio dos personagens principais.
Ocorre um grave tribunal para determinar se o procedimento havia sido
necessário ou se poderiam simplesmente ter voltado e recuperado a aeronave.
Essa é uma das partes mais interessantes do filme, que Clint dirige com
maestria. Durante os 96 minutos de projeção não conseguimos sequer encostar as
costas na cadeira, tal a emoção que nos domina. Tom Hanks é como vinho, quanto
mais velho melhor. No final, durante a apresentação dos créditos não deixem de
ver o piloto real, sua esposa e as pessoas que sobreviveram a esse terrível
incidente. Recomendadíssimo.