UN BEAU SOLEIL INTÉRIEUR, FRANÇA, BÉLGICA, 2017, 95 MIN.
DRAMA.
ELENCO:
JULITTE BINOCHE – ISABELLE
XAVIER BEAUVOIS – VINCENT, BANQUEIRO
GERARD DEPARDIEUX – VIDENTE
Baseado em Fragmentos de um
Discurso Amoroso de Roland Barthes, a diretora Claire Denis, uma das mais
badaladas da França atualmente, esmiúça detalhadamente o tema de um amor
perfeito e verdadeiro. Essa é a busca incessante de Isabelle (Juliette Binoche),
uma artista plástica parisiense, solteira com uma filha de 10 anos. O pai da
menina havia partido e ela se encontra solitária e fragilizada, pois é uma
pessoa difícil de ser agradada. Está com um banqueiro riquíssimo e bem casado,
que lhe diz francamente que nunca largaria a mulher, pois a considera uma
pessoa fantástica e que Isabelle era um dos prazeres da vida. Apesar disso convivem
juntos, uma vez que ele a apresentara uma galerista famosa que poderia deslanchar
sua carreira. Descartando esse homem, ela se envolve com um ator de teatro e
dias depois, em uma boate, com um homem que nunca vira, ficando com ele por
algum tempo. Isabelle é dessas mulheres lindas e infantilizadas, apesar de não
exatamente jovem e que não sabe o que quer. Um tipo que não é incomum, mesmo
nos dias de hoje. Em seu meio há muitos homens disponíveis, desde belos e
jovens até gordos e ricos. Qualquer homem a agradaria, desde que sentisse
alguma chama de amor verdadeiro. Juliette desempenha muito bem esse papel e
podemos observar a melancolia da heroína, formidável e luminosa nesse papel tão
ingrato. Apesar de muitos diálogos, aliás, o filme é quase só isso, alguns são
interessantes e verdadeiros, desvendando a personalidade da protagonista. Bom
filme.
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