FIRST MAN, ESTADOS UNIDOS, 2018, 142 MIN., DRAMA.
ELENCO:
RYAN GOSLIN
– NEIL ARMSTRONG
CLAIRE FOY
– JANET SHEARON - ESPOSA
JASON
CLARKE – JIM LOVELL
James R. Hansen, amigo íntimo de
Neil Armstrong, escreveu sua biografia como astronauta americano. Pessoa bastante
introspectiva nunca quis dar entrevistas depois de sua missão tão bem sucedida,
sendo o primeiro homem a pisar na Lua. O diretor Damien Chazelle, vencedor de
melhor diretor no Oscar de 2017 com La La Land, toma em suas mãos a tarefa de
contar esse acontecimento fantástico ocorrido em 1969, visto pelas televisões
do mundo inteiro. Trata-se de um esforço coletivo e individual. Nessa época os
russos estavam na frente da Corrida Espacial, desafiando os políticos e
cientistas americanos. Começamos antes disso, quando Neil, engenheiro, e sua
mulher Janet estão com sua filhinha de dois anos sofrendo com um câncer no
cérebro. Ele imagina todas as situações para poder salvá-la, mas a criança
acaba não resistindo. Atormentado pela perda e não sendo um homem de palavras
inscreve-se no Projeto Gemini da NASA para conquista da Lua. Mudam-se para
Huston, ao mesmo tempo que outras famílias de astronautas. Estão com dois meninos
pequenos e estabelecidos na cidade. O casamento é difícil pela introspecção
de Neil e o desejo de Janet de seguir
vivendo, apesar dos riscos que seu marido corre. Ryan Goslyn não poderia estar
melhor do que nesse papel. O ator britânico não exagera em suas representações,
mas deixa claro o que sente e pensa, pois o filme é altamente pessoal. O
público coloca-se em seu lugar durante suas tentativas malfadadas de chegar à
Lua. Emociona por essas questões tanto de Neil quanto de sua família que fica
em segundo plano. Em 1965, é informado que será o comandante da Gemini 8, com
David Scott. Todavia ocorrem problemas graves e a missão é abortada. Não só essa
como várias outras, causando mortes e gastos imensos com esse projeto. Apollo
11 é outra oportunidade que ele tem de ser convocado, e se bem sucedido seria o
primeiro homem a pisar em solo lunar. Antes de embarcar, Janet exige que ele
conte aos filhos os riscos que corre e que talvez nunca mais volte a vê-los. O
projeto é bem sucedido, mas a nave atinge um ponto extremamente rochoso e
perigoso. Neil faz outra aproximação manual que possibilita o desembarque.
Depois de pisar na Lua, tira algo de seu bolso e joga o bracelete da amada
filha na cratera Little West. Na volta os astronautas são obrigados a ficar em
quarentena, onde o casal compartilha de momentos de reflexão. Em entrevista o
diretor disse que jamais havia cogitado em fazer tal filme, mas foi convencido
e muito bem sucedido com vários prêmios e uma crítica muito favorável.
Emocionante e imperdível deixa o gosto de quero mais!!!
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