segunda-feira, 19 de julho de 2010

À PROVA DE MORTE DE QUENTIN TARANTINO










DEATH PROOF, 2007, ESTADOS UNIDOS

Tarantino, diretor, roteirista e ator de Death Proof tornou-se famoso na década de 1990 por seus diálogos rápidos e inteligentes e o uso da violência, trazendo uma nova visão ao cinema americano. Revolucionou os filmes independentes (Kill Bill, Pulp Fiction) e foi premiado no ótimo Bastardos Inglórios. Death Proof é uma homenagem aos filmes B como Corrida da Morte. As primeiras cenas são como filmes da década de 70 e somente quando uma das garotas pega um celular você percebe que é atual. Em Austin, Texas, vemos alguns outdoors com a bela D.J., Jungle Julia, que está com os lindos pés para fora do carro, junto com outras amigas de escola. São belas jovens, ansiosas por uma condição melhor e muita diversão. Elas não medirão esforços para isso. Entretanto, um rasteiro e maduro ex-dublê de carros Mike (Kurt Russel), com topete e jaqueta, resolve incidir sobre essas moças sem nenhum motivo aparente. Ele é fetichista de pés, esperando o momento exato para atacar. Leva de carona uma loiríssima menina, que ao invés disso encontra algo totalmente aterrorizante e brutal. No hospital onde é atendido, um xerife decadente, garante que o motivo da ocorrência é sexo, mas não quer perder tempo com isso. Agora, na segunda parte do filme, Mike está no Tennessee e, aleatoriamente, escolhe um grupo de garotas que trabalham na indústria cinematográfica. Duas delas são dublês, Kim e a neozelandesa Zoe. Querendo uma diversão mais audaciosa, pegam emprestado um potente Dodge Challenger, igual ao da Corrida da Morte, e Zoe, enquanto Kim dirige velozmente, fica amarrada por cintos no capô do carro. Seus pés são lindos e as unhas esmaltadas de vermelho. Zoe, adorando adrenalina, está acostumada com perigos e Mike ao detectá-las começa uma corrida mortal, mas não esperava encontrar adversárias tão à altura de seu “death proof car”. A cena final é impagável. Para quem gosta do gênero é diversão pura.Se você quer um opinião genial sobre o filme,
leia, no Caderno 2 do Estado de São Paulo de 2 de agosto, uma matéria de Matthew Shirts. Vai gostar.

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