sábado, 1 de setembro de 2012

360 ° DE FERNANDO MEIRELLES




360° REINO UNIDO/2011,110 MIN.

ELENCO:

RACHEL WEISZ –

JUDE LAW – EXECUTIVO

ANTHONY HOPKINS - JOHN

MARIA FLOR – LAURA

JULIANO CAZARRÉ - FOTÓGRAFO

Fernando Meirelles dirige outra produção internacional. Roteirizada pelo experiente inglês, Peter Morgan de A Rainha, teremos várias tramas que se passam através do globo em lugares como Áustria, Eslováquia, França, Inglaterra, Estados Unidos. São histórias isoladas, sempre envolvendo sexo, traição, perdas, estupro e várias outras fragilidades humanas. Na primeira cena vemos uma moça do leste europeu tirando fotos, seminua, a fim de se tornar garota de programa e poder, no futuro, ter um negócio próprio e também ajudar a irmã. Seu primeiro programa com um alto executivo inglês (Jude Law) é frustrado, mas ela segue uma carreira ganhando muito dinheiro. O parceiro de Jude Law é outro executivo, mulçumano, que fica com a garota e não consegue ter mais paz em sua consciência. Outra trama é da brasileira (linda Maria Flor) que mora com o namorado fotógrafo (Juliano Cassaré), mas decide voltar para o Brasil, pois ele tem um caso com quem? Com a mulher do executivo inglês, que não consegue terminar seu relacionamento com o jovem fotógrafo brasileiro de 25 anos. São essas coincidências malucas que formam os pares desta peça. Anthony Hopkins é um senhor que conhece Laura durante um voo para Denver, quando são obrigados a ficar horas nessa cidade por causa de uma nevasca. Ele está há anos a procura de sua filha desaparecida e resolve “proteger” Maria Flor durante o trajeto. Ela, porém se envolve com um rapaz recém-saído da prisão especial para criminosos sexuais (Ben Foster), que está indo para sua cidade a fim de reabilitar-se socialmente. É a parte mais interessante de todas. Os mafiosos russos que agenciam as garotas de programa são representados de maneira típica e com fim já esperado. Muitas pessoas participam da trama, com alguma propriedade. Meirelles usa de um bom artifício para não ficarmos perdidos – divide cenas na tela, simultaneamente, em duas ou três partes, para que saibamos as sequências corretas. A título de curiosidade, o inglês falado por nossos artistas brasileiros e suas representações são bastante convincentes. Ótima fotografia e uma direção segura para um enredo tão elástico e meio previsível. Em contrapartida a esse filme que fala de sexo com pessoas cheias de hormônios e jovens, temos outro, Um Divã para Dois, com a excelente Merryl Streep, no papel de uma senhora que ainda sonha em ser feliz na cama com seu marido.



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