quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A LUZ ENTRE OCEANOS DE DEREK CIANFRANCE




THE LIGHT BETWEEN OCEANS, INGLATERRA, EUA, NOVA ZELÂNDIA, 2016, 133 MIN., DRAMA
ELENCO:
MICHAEL FASSBENDER – TOM SHERBOURNE
ALICIA VIKANDER – ISABEL

O filme foi inspirado na novela best-seller da australiana M.L. Stedman e já está a venda no Brasil pela Rocco. O filme conta a história, em 1918, de Tom Sherbourne, que chega à Austrália, sua terra natal, traumatizado depois de 4 anos de servir  na Primeira Guerra Mundial. Procura para se encontrar o posto de faroleiro da distante ilha de Junus, muito isolada da costa. Para chegar a Junus é obrigado a parar em uma pequena cidade, onde encontra Isabel, uma linda jovem filha do dono da escola local. Depois de alguns meses em solidão volta à costa e reencontra a garota, que o convida para um piquenique e o pede em casamento. Felizes partem para a ilhazinha do farol e ela engravida de seu primeiro filho. Vivem em um idílio maravilhoso, com um velho piano que ela toca, pequenas criações de animais e outras felicidades. Até que perde seu primeiro bebê. Desesperada não consegue mais achar graça nas coisas, mas engravida novamente e novamente perde a criança. Atormentada por sua sina, um dia observam um barco à deriva no mar e vão ao encontro dele, resgatando uma menina muito pequena e seu pai, que já havia morrido. No barco encontram um chocalho de prata que também é levado com o bebê. Isabel implora ao marido que não avise sobre o incidente e que permaneçam com a menina, pois provavelmente seria levada a alguma instituição horrível com um futuro infeliz e incerto. Muito correto não aceita a ideia e seu lado moral, todavia vendo a felicidade da mulher deixa-se levar. A criança cresce cercada de muito amor e carinho e em plena liberdade pelo local onde moram. Os pais e seu chefe acreditam que é realmente filha deles, pois não haviam comentado sobre o aborto. No dia do batizado vão à cidade para a festa. Enquanto a família está dentro da igreja, ele passeia pelo cemitério e vê uma mulher chorando em uma lápide. Assim que ela sai, ele quer saber do que se trata e encontra o nome de um jovem alemão morto no mar e de sua filha que também desaparecera. Tenta convencer Alicia a contar a verdade e reconsiderar o sofrimento da verdadeira mãe. Ela não cede, mas aos poucos a verdade vem à tona. Primeiro a mãe recebe um bilhete que conta que seu marido morreu, mas sua filha está bem. Passado um bom tempo, recebe o chocalho embrulhado em um papel. A polícia liga as duas pontas e prossegue o verdadeiro melodrama. A busca da verdade, a compaixão, a ética e o amor ao próximo em primeiro lugar. O filme é longo, as paisagens belíssimas, no encontro entre os dois oceanos. A ideia do filme “é sempre ressaltar a fragilidade do humano”, falou o ótimo diretor, Dereck Cianfrance, 42 anos, em uma entrevista ao Estado de São Paulo.  O par central, na vida real, está casado. Atuações muito sensíveis dos heróis. Belíssimo filme, absolutamente imperdível!!!! 

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