ARGENTINA, CHILE, ESPANHA, EUA, FRANÇA, 2016, 107 MIN.,
BIOGRAFIA
ELENCO:
LUIS GNECCO – NERUDA
GAEL GARCIA BERNAL – POLICIAL
Este filme de Pablo Larraín foi
escolhido pelo Chile para representá-lo como melhor filme estrangeiro no Oscar
de 2017. Concorre também ao Globo de Ouro. O longa relata um ano da vida de seu
mais famoso poeta, ganhador do Premio Nobel de Literatura em 1971, com uma
profusão de livros editados com seus belos versos. Três anos depois do fim da Segunda Guerra
Mundial (1948), Neruda (1904-1973) é senador pelo Partido Comunista, além de
ser um importante personagem para o Chile. Identificado com a massa pobre do
país, é perseguido pelo presidente Gonzáles Videla. Acossado freneticamente
pelo inspetor de polícia, Peluchonneau, consegue sempre estar um passo a frente
de seu algoz. Essa biografia é também uma fantasia, a imaginação do diretor, já
que muito se sabe de sua vida profissional e política, mas pouco sobre seus
amigos, o que conversava, seus desejos e suas mulheres. É uma homenagem a essa
figura tão singular. Portanto é ficção tudo que não esteja relacionado a fatos
reais. Não deixa de ser interessante, pois é recoberto de poesias e divagações
do diretor e seu roteirista. Interessante, com boas atuações, mas ficamos um
pouco sem saber o que é fato ou não, como talvez queira o diretor. Para ele o
poeta seria um personagem absolutamente peculiar.
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