VICTORIA AND ABDUL, REINO UNIDO-ESTADOS UNIDOS, 2017, 112
MIN.
ELENCO:
JUDI DENCH – VICTORIA
ALI FAZAL – ABDUL
Agra, Índia, 1877. Dois jovens
indianos são selecionados para levar uma moeda mongol muito rara para
presentear a rainha Victoria em seu jubileu de ouro. Um deles, Abdul, já havia
escolhido um belíssimo tapete para a corte, presente muito festejado. Quando
chegam, após uma longa viagem, são menosprezados pela corte britânica e o
estranhamento entre eles é grande. Ao entregar o presente, apesar de ser
avisado para não encarar a rainha, não só o faz como lhe oferece um belo
sorriso. Ela se simpatiza com ele e pede para que seja seu secretário,
chegando, com o passar dos anos, em transformá-lo em seu conselheiro pela
atenção que lhe dá e sua história de vida muito rica. A corte, obviamente,
rechaça a decisão e não compreende as relações afetivas entres essas duas
pessoas tão diferentes. Em suas conversas Abdul chega a ensinar a língua
muçulmana para a majestade e todo esse enriquecimento humano faz com que ela
ganhe ânimo e certo frescor. Stephen Frears, apesar de ser ótimo diretor e já
ter feito um belo filme sobre a rainha Victoria com a mesma atriz, desta vez
derrapa e apresenta uma obra fraca e irregular. O tom no início é de comédia e
interessante, mas com o desenrolar da história vai ficando artificial e
enfadonho. Esse diretor, apesar de dirigir ótimos filmes, é instável, quer
mostrar o choque cultural de maneira singular, mas passa longe disso. Regular. Obs. A plateia estava cheia.
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