sábado, 19 de setembro de 2009

A VERDADE NUA E CRUA de ROBERT LUKETIC





Esta não é uma comédia romântica normal. É mais um filme de auto-ajuda, que funciona muito bem, para mulheres bonitas, inteligentes, cultas, tímidas e argumentativas em busca de um romance perfeito! A linda Catherine Heigl, interpretando Abby, é uma produtora de televisão em Sacramento, sendo uma executiva exemplar. Dinâmica, criativa e pragmática leva seu cargo a sério e é respeitada por todos. Os índices de audiência estão abaixo da crítica e seu chefe resolve tomar uma medida drástica. Contrata Gerard Butler, um personagem machista para apresentar um programa mais do que popular “The Ugly Truth”, onde ensina as mulheres a lidarem com os homens. Segundo Mike eles são simples e gostam de coisas diretas. Mulheres belas e magras, seios meio a mostra, humor impecável e nada de problemas pessoais. Assim atrairiam qualquer homem desejado. Ocorre que sua chefa, Abby, não aprova nada disso, pois se trata do oposto sugerido por ele... Mas está sem namorado há muito, muito tempo. O programa agrada ao público e um pacto é selado entre eles. Mike daria todas as dicas de como ela deveria agir para conquistar um vizinho médico e lindo, por quem se interessara. Abby por sua vez, deixaria que ele trabalhasse em paz e fariam uma bela dupla. Aceito! Realmente o jovem médico acaba se apaixonado por ela, que não questiona, aceita tudo com um sorriso nos lábios e evita ao máximo uma noite de amor. Tudo isso com um ponto no ouvido para não escorregar e estragar tudo. A dupla dinâmica da televisão vai fazendo grandes progressos. Mike a conhece melhor, ela o aceita e o namoro progride às mil maravilhas. Até que... Ele é convidado por uma grande emissora para mudar de canal. Antes disso os dois vão a São Francisco participar de um famoso show noturno. Neste ponto do filme eles descobrem que estão apaixonados um pelo outro, mas uma série de atrapalhadas impede que se declarem. No final, já no canal concorrente, resolvem por tudo em pratos limpos e vai ao ar a reconciliação do casal, para que todo o estado possa ver. Parece um filme bobinho, mas o espectador fica ligado no desenrolar da estória. Eles atuam de modo convincente, a fotografia é bonita e a direção parece ser acertada. Aposto que ajudará muitas mulheres a se aceitarem melhor como são.

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