ET SI ON
VIVAIT TOUS ENSEMBLE? FRANÇA-ALEMANHA, 2012, 96 MIN. COMÉDIA.
ELENCO: GERALDINE CHAPLIN – ANNIE
GUY BEDOS - MARIDO DE ANNIE
JANE FONDA - JEANNE
PIERRE RICHARD – MARIDO DE JEANNE
CLAUDE RICH – CLAUDE - VIÚVO
Amigos há muitas décadas esses cinco personagens vivem
felizes e cada qual em sua casa. Todos têm mais de 75 anos, mas parecem ser
muito independentes, até que o paquerador fotógrafo Claude tem um enfarte e
necessita ir para um lar de idosos. Inconformado, o altruísta marido de Annie
resolve convidar todos a morar em sua grande casa. Todavia, sua mulher que é
psicóloga não aceita, porque antevê vários problemas com tantos idosos morando
sob o mesmo teto. Ao mesmo tempo o marido de Jeanne está com Alzheimer e começa
a esquecer de várias coisas importantes, tendo um diário para anotar suas
impressões. É o mais idoso de todos. Ao visitarem o amigo no asilo, se comovem
e resolvem viver juntos, como em uma comunidade hippie, pois são dessa época.
Tudo corre bem, mas Jeanne está muito
doente e não quer deixar o marido sozinho quando chegar a hora de partir. Para
aguentar a doença grave, contrata um jovem universitário para ser passeador do
cão do marido e, mais tarde, ele se transforma em uma espécie de cuidador do
grupo. Eles desenvolvem um sentimento sincero e passam a dividir seus
problemas. Enquanto os assuntos são corriqueiros, tudo corre às mil maravilhas.
Ocorre que os idosos também têm sentimentos e vida sexual. A partir desse ponto
as coisas desandam e o diretor nos mostra a realidade da terceira idade nesses
tempos modernos, em que a vida é tão mais prolongada. O filme é bom e foca na
morte iminente e reais problemas da terceira idade. O diretor e roteirista,
Stéphane Robelin, apresenta reflexões sérias sobre a velhice, apesar do tom
humorístico que escolheu.
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