TÉLÉ GAUCHO, FRANÇA/BÉLGICA, 2012, 108 MIN., COMÉDIA
ELENCO:
FÉLIX MOATI – VICTOR
EMANNUELLE BÉART – APRESENTADORA DE TV
ERIC
ELMOSNINO – JEAN LOU
MÄIWENN –
YASMINA
SARA FORESTIER – CLARA
Esta comédia foi livremente inspirada
em fatos verídicos, Télé Bocal, ocorridos em 1996 na França, e está muito bem
cotada pelo público e crítica. Michel Leclerc pinça o jovem Félix Moati,
indicado ao Cesar 2013 de revelação masculina, para ser o herói de sua trama.
Victor sai da casa dos pais no interior da França para realizar seu sonho de
trabalhar em Paris com uma famosa apresentadora, interpretada por Emannuelle
Béart. Esse lugar fora arranjado através de um programa diurno de televisão,
quando ele acerta a resposta de uma pergunta da comunicadora. Uma bobagem.
Apesar de nunca ter filmado tem um tremendo desejo de ser cineasta e fará
qualquer coisa para que isso ocorra. Conhece um grupo de pessoas ligadas à arte
de periferia, anarquistas de primeira e sem dinheiro que são contra tudo que
está ocorrendo no governo de Chirac, incluindo a descriminação de imigrantes
ilegais. São pessoas divertidas e sem destino, que fazem qualquer coisa para
ter sua imagem na TV e um próprio canal, mesmo sendo pirata, é óbvio. Victor conhece
Clara, filha de um agente funerário e esse é seu primeiro grande amor.
Misturando tudo, paixão pelo trabalho e amor a primeira vista, temos um caldo
no ponto certo para o que julgam ser a contracultura e a revolução. As imagens
são feitas em lugares marginais com os tipos mais excêntricos possíveis. Os
líderes desse grupo, Yasmina e Jean-Lou são o que há de mais divertido e
anárquico na trama. Uma crítica muito bem sucedida daqueles tempos. Ótimo
programa.
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