KILLING
THEM SOFTLY, EUA/2012/97MIN./POLICIAL
ELENCO:
BRAD PITT –
JACKIE
JAMES
GANDOLFINI – MICKEY
BEN MENDELSOHN – JOVEM LADRÃO
SCOOT MACNAIRY – JOVEM LADRÃO
RAY LIOTTA
– MARKIE
RICHARD
JENKINS - ADVOGADO
É ótimo. É aterrador e obscuro. O
tempo é péssimo, chove continuamente, a época é da futura posse de Barack Obama
e a situação econômica dos Estados Unidos a pior desde os idos dos anos vinte,
durante a depressão do século passado. O formidável diretor de “O Assassinato
de Jesse James pelo Covarde Robert Ford”, em seu segundo longa, baseando-se no
livro Cogan’s Trade, usa toda sua habilidade e criatividade para “colar” o
espectador na cadeira durante 97 minutos. Uma frase do ótimo Bred Pitt define o
filme: A América não é um povo, a América é negócios. E realmente, o crime
transformou-se em um negócio muito bem gerenciado e calculado. Nas primeiras
cenas vemos um jovem fumando à espera de outro, imundo, puxando um bando de
cachorros de raça. O diálogo é hermético, mas ficamos sabendo que o dono de uma
lavanderia de fachada, quer roubar o mafioso Markie, dono de uma loja de jogos
clandestinos de carteado, frequentado pelas piores e mais violentas pessoas.
Esse Markie já havia forjado um roubo em sua própria loja e um segundo seria,
obviamente, atribuído a ele também. Seria seu fim. Os jovens Ben Medelshon e Scott McNairy, com
máscaras de nylon e armas improvisadas, farão o serviço, mas estão assinando a
própria sentença de morte. A partir desse momento, com diálogos da pior qualidade,
Jackie (Brad Pitt), um matador profissional, será contratado por um oponente, a
fim de por ordem nas coisas, auxiliado pelo advogado Jenkins, que verá as
possibilidades de saírem limpos de todos os crimes. Markie será espancado quase
até a morte, assim como o obeso e viciado em sexo, Gandolfini (espetacular), em
cenas inesquecíveis pela sua realidade, bem longe da violência romântica dos
filmes de máfia de apenas algumas décadas atrás. O interessante agregador da
história é que sempre veremos televisores ligados, com discursos dos oponentes
políticos para livrar o país da ruína financeira, encaixando-se perfeitamente
com as ações dos contraventores e as trovoadas que se sucedem. É tudo muito
sombrio e carregado com essa película, que requer muita atenção do espectador
para não se perder em tantas armadilhas, carnificinas e revanches executadas com
a precisão e habilidade de um importante conglomerado global. Os artistas não
deixam dúvidas quanto ao talento e esse diretor neozelandês certamente trará
muita intranquilidade à plateia. Ótimo
programa!!! Se quiser conferir "O asssasinato de Jesse James.."
busque, neste blog, 21 de agosto de 2008.
busque, neste blog, 21 de agosto de 2008.
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