LONE
SURVIVOR, EUA, 2013, 121 MIN. DRAMA
ELENCO:
MARK
WAHLBERG – MARCUS LUTTRELL
EMILE HIRSCH
- DANNY
TAYLOR
KITSCH – MICHAEL MURPHY
BEN FOSTER
– AXE
Esse ótimo filme de Guerra,
dirigido por Peter Berg, é um tributo a quatro membros da Marinha Americana, os
Red Wings, que foram designados a combater, em 2005, um importante líder do
Talibã. O filme começa com um campo de treinamento intensivo para soldados de
alto desempenho, geralmente enviados em casos de extremo perigo. São fortes,
ágeis e psicologicamente muito resistentes para enfrentar interrogatórios e
torturas. A sofisticada capacidade operacional americana é
mostrada em todo seu poderio bélico. Quatro rapazes jovens são escolhidos para
essa missão na província de Kunar, Afeganistão. A Marinha envia rádios, kits de
socorros, armas potentes, binóculos para a escuridão e todo um aparato
moderníssimo e ainda uma ajuda aérea, caso ocorresse algum imprevisto. O filme
mostra bem a falta de sentido dessas guerras americanas, como a do Vietnã,
quando não se conhece a região e a perseverança de seus oponentes. Afeganistão:
uma paisagem maravilhosa, com montanhas altíssimas de pedras e escarpadas,
rodeadas de pinheiros verdes e imponentes. Um riacho aqui, uma lagoa gelada
acolá. Em baixo algumas casinhas brancas e baixas com seus habitantes. Verão, o
céu é azul profundo. Tudo isso nos dá uma sensação de paz e harmonia. Ao
chegarem nessas montanhas, os quatro heróis levam um susto, pois não esperavam
por um exército terrorista com cerca de 250 homens. Do alto examinam o terreno
pedregoso e abrupto, quase impossível de subir ou descer. Com muita atenção
observam a movimentação da área e vias de acesso e fuga. Tudo muito complicado.
Eles repentinamente são confrontados por algo totalmente inesperado. Três
pastores e suas cabras sobem com grande facilidade e rapidez as montanhas indo
dar exatamente onde se encontravam. A missão está sendo gravemente arruinada
por esse fato, principalmente porque não conseguem achar um motivo plausível
para matar um velho e dois rapazes. Soltos, descem as montanhas mais
rapidamente do que as cabras e espalham a notícia. Uma ação arrepiante de
confronto se inicia, com apenas quatro pessoas contra a grande quantidade de
homens sem códigos de honra e armados até os dentes. É ai que me ocorreu o
Vietnã. A paisagem belíssima será tingida
pelo vermelho do sangue e árvores destruídas pelo fogo incessante. Os
americanos fazem o impossível para salvar a missão, mas tudo em vão, pois nem o
rádio funcionou. Dos quatro somente o Lone Survivor (sobrevivente solitário),
excelente Mark Walberg, consegue sobreviver, graças à ajuda de um afegão e seu filho
de oito anos que eram contra os Talibãs e respeitam a crença de 2.000 anos que
preconiza o auxílio a qualquer homem que estiver à frente de um inimigo. No
início do filme vemos que apenas três dias separam os soldados da tragédia,
mostrando o momento pessoal que cada um vivia. É um filme bastante visceral. Durante
os créditos finais testemunhamos imagens dos personagens verídicos e a dos
atores, as semelhanças são incríveis. Apesar dos 121 minutos o filme voa.
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