terça-feira, 22 de março de 2016

MEU AMIGO HINDU DE HECTOR BABENCO




BRASIL, 2015, 109 MIN, DRAMA
ELENCO:
WILLEM  DAFOE – DIEGO FAIRMAN
MARIA FERNANDA CÂNDIDO – ESPOSA LIVIA
BÁRBARA PAEZ – NAMORADA
SELTON MELLO – MORTE
Esse filme, de certo modo, narra a vida do diretor argentino-brasileiro, quando se viu às portas da morte enfrentando um câncer de medula. Dafoe é Diego, um cineasta que logo no começo do longa afirma estar com um câncer terminal. Apesar dos 10 anos de luta, chegara sua hora, a não ser que fosse aos Estados Unidos fazer uma cirurgia ainda experimental na época: transplante de medula. Com sua bela mulher, Livia, parte para Los Angeles a fim de tentar se salvar. As cenas são tristes e longas até que chegue o momento apropriado para a operação. Durante elas, aparece a figura da morte, Selton Mello despido de seu charme e vestido como um funcionário público. Ele viera buscá-lo, mas teriam ainda algum tempo para conversas e amenidades. Uma delas é jogar xadrez, uma referência ao Sétimo Selo de Ingmar Bergman. Seu relacionamento familiar é muito difícil, sendo um homem egoísta e recluso, entretanto bastante sensual. O irmão mais novo será o doador e o relacionamento com ele é o pior possível, a ponto de ele querer cobrar do diretor uma grande quantia em dinheiro pelo seu sangue. Até a metade do filme veremos a preparação e o pós-operatório no hospital, onde encontra um garotinho hindu, que será uma fonte de inspiração para contar histórias, o que realmente gostava de fazer. Quando se recupera volta para o Brasil, mas seu casamento acabara, Livia não aguentava mais viver só a vida dele. Impotente está arrasado e passa por momentos angustiantes, até que encontra Bárbara, uma jovem atriz por quem se apaixona e consegue sua vida amorosa de volta. Nas últimas cenas a homenagem é a Frank Sinatra, pois a jovem interpreta Cantando na Chuva, apenas com um leve vestido molhado, que mostra sua nudez. Bom, bem dirigido, mas sem novidades especiais.


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