BRASIL, 2015, 109 MIN, DRAMA
ELENCO:
WILLEM DAFOE – DIEGO
FAIRMAN
MARIA FERNANDA CÂNDIDO – ESPOSA LIVIA
BÁRBARA PAEZ – NAMORADA
SELTON MELLO – MORTE
Esse filme, de certo modo, narra a
vida do diretor argentino-brasileiro, quando se viu às portas da morte enfrentando
um câncer de medula. Dafoe é Diego, um cineasta que logo no começo do longa
afirma estar com um câncer terminal. Apesar dos 10 anos de luta, chegara sua
hora, a não ser que fosse aos Estados Unidos fazer uma cirurgia ainda
experimental na época: transplante de medula. Com sua bela mulher, Livia, parte
para Los Angeles a fim de tentar se salvar. As cenas são tristes e longas até
que chegue o momento apropriado para a operação. Durante elas, aparece a figura
da morte, Selton Mello despido de seu charme e vestido como um funcionário
público. Ele viera buscá-lo, mas teriam ainda algum tempo para conversas e
amenidades. Uma delas é jogar xadrez, uma referência ao Sétimo Selo de Ingmar Bergman.
Seu relacionamento familiar é muito difícil, sendo um homem egoísta e recluso,
entretanto bastante sensual. O irmão mais novo será o doador e o relacionamento
com ele é o pior possível, a ponto de ele querer cobrar do diretor uma grande
quantia em dinheiro pelo seu sangue. Até a metade do filme veremos a preparação
e o pós-operatório no hospital, onde encontra um garotinho hindu, que será uma
fonte de inspiração para contar histórias, o que realmente gostava de fazer. Quando
se recupera volta para o Brasil, mas seu casamento acabara, Livia não aguentava
mais viver só a vida dele. Impotente está arrasado e passa por momentos
angustiantes, até que encontra Bárbara, uma jovem atriz por quem se apaixona e
consegue sua vida amorosa de volta. Nas últimas cenas a homenagem é a Frank
Sinatra, pois a jovem interpreta Cantando na Chuva, apenas com um leve vestido
molhado, que mostra sua nudez. Bom, bem dirigido, mas sem novidades especiais.
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