quarta-feira, 7 de novembro de 2018

BOHEMIAN RHAPSODY DE DEXTER FLETCHER





BOHEMIAN RHAPSODY DE DEXTER FLETCHER
EUA, 2018, 135 MIN., MUSICAL
ELENCO:
RAMI MALEK – FREDDIE MERCURY


Esse belíssimo filme biográfico sobre a banda inglesa de rock Queen, é um dos melhores filmes em cartaz. O diretor do longa Dexter Fletcher , que já pegou o bonde andando, foca no líder vocal Freddie Mercury e como sua carreira e de sua banda desenvolveu-se. Os membros dessa parceria, Brain May e Roger Taylor, trabalharam como consultores durante a filmagem. Recebeu críticas quanto a fatos verídicos, mas elogios quanto ao desempenho de Rami Malek. O nome de Mercury era Farrokh Bulsara, nascido na Índia e seus pais eram zoroastristas fervorosos, mandando os filhos estudarem. Quando se mudam para Londres, a fim de sobreviverem, o rapaz entra na universidade e se forma em desenho industrial. Por seu jeito afeminado sofria bullying nas escolas, mas trabalhou no aeroporto de Heathrow como bagageiro em 1960. Saía todas as noites para desespero do pai. Encontrou uma pequena banda de Brian May e Roger Taylor e se ofereceu com o novo vocalista. John Deacon também faz parte e formam a banda Queen. Farrokh muda oficialmente seu nome para Freddie Mercury. Conhece uma bela jovem vendedora da famosa loja Biba e por ela se apaixona. Mary, apesar de considerá-lo gay, corresponde ao grande amor que durará para sempre, porém de outro modo. Em 1975, já famosos, Freddie dedica a música Love of My Live à Mary. No princípio seu visual é bastante diferente, com cabelos compridos e sem bigode. Contudo sua voz só melhora com canções maravilhosas como a que dá nome ao filme, Bohemian Rhapsody, que deu o que falar, pois era uma canção de 6 minutos, quando o usual seriam 3. Insistindo, a banda consegue fazer um show e gravar o disco, sendo um hit absoluto. Vieram para o Brasil e deram um show no Rio de Janeiro, considerado o de maior público pagante.  Seu relacionamento com as pessoas era bem difícil por ser tímido e por isso mostrar-se agressivo. Chegou a romper relações com a família. As músicas do longa faz você viajar para anos e lugares muito diferentes esquecendo-se que está em uma sala de cinema. Antes de fazerem um tour internacional com Bohemian Rhapsody, apaixona-se pelo seu manager, Paul Prenter, corta os cabelos e deixa um bigode igual ao dele.  Nesse momento já está afastado de Mary que se casa e tem um filho, sendo Freddie  seu padrinho. Em 1981 depois de uma festa para lá de extravagante, conhece o garçom Jim Hutton e se apaixona por ele. A coesão da banda se desfaz e vai para Munique onde em 1984 grava um disco solo Mr. Bad Guy. Enganado por Paul Prenter, quase perde a participação do concerto beneficente Live Aid no Wembley Stadium. Nesses momentos cruciais descobre que está com Aids e conta aos companheiros antes do show, que o abraçam emocionados. A representação é um sucesso e angaria muito dinheiro para a causa. Depois de vários tratamentos morre em 1991, entretanto sua banda cria o Mercury Phoenix Trust para ajudar no combate à doença através do planeta. Foi considerado o maior líder de banda da história. Antes de sua morte já havia se reconciliado com sua família que o aceita como é. As músicas mais sensíveis a meu ver foram Love of My Life e We are The Champions. O filme tem belíssimas canções, ótimo desempenho de Rami Malek. Apesar de ter um metro e setenta e sete, Mercury, por sua postura e voz parecia um gigante no palco. Imperdível.



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