CAKE, EUA, 2014, 92 MIN., DRAMA
ELENCO:
JENNIFER
ANISTON – CLAIRE
SAM
WORTHINGTON – VIUVO
ADRIANA
BARRAZA – SILVANA
ANNA
KENDRICK - NINA
Esse é um drama extremamente
intimista, com ótimo desempenho de Jennifer Aniston. Trata-se de uma mulher que
participa de um grupo de pessoas que sofrem dores crônicas e procuram ajuda
terapêutica. Uma das participantes
comete suicídio, o que abala todas as outras, menos Claire. Amarga, agressiva e
depressiva não quer receber ajuda de
ninguém, nem de si mesma. Seu corpo é recoberto por cicatrizes e vive só em uma
linda casa em Los Angeles. Separada do marido, não mantém nenhum contato com
ele, a não ser por uma vez, em que nos é apresentado, pois fora ajudá-la.
Claire consegue, de forma clandestina, o endereço da jovem suicida e conhece
seu marido e filho. Totalmente viciada em drogas pesadas para tudo, uma senhora
mexicana, Silvana, toma conta dela e é mais do que uma governanta; é amiga,
chofer e cozinheira. Claire tenta várias vezes fazer o mesmo que Nina, mas
nunca chega ao suicídio, pois na última hora esmorece. Com o marido dela
conhece seu túmulo, pois ele coloca na árvore, ao lado da lápide, um belo
enfeite indiano que toca música quando bate o vento. Eventualmente sabemos que
é advogada como o marido e eram muito bem sucedidos. Com o correr da trama
descobrimos que teve um filho pequeno e que sofreram um acidente, entretanto
nunca é revelado que tipo de desastre. Totalmente drogada, vê com frequência a
jovem Nina e mantem diálogos com ela. O filme é bastante lento e as cenas
demoram a passar, dando tempo para muita reflexão. No terço final as coisas
muito delicadamente vão mudando de rumo. Dando uma carona para uma garota que
quer ser atriz e como pagamento recebendo um belo bolo (CAKE – nome do filme),
emociona-se, até que consegue visitar o túmulo de seu filho. A transformação
vai ocorrendo com a ajuda do novo amigo e o filhinho, seu ex-marido e
principalmente de Silvana. Não é um filme para qualquer pessoa, precisa ser
apaixonada por cinema e gostar de atuações complicadas. Esta não é modesta, ao
contrário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário