quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

FELIX E LOLA De Patrice Leconte












Este drama psicológico é tipicamente o cinema frances de Leconte. Primeira cena – um cantor de música romântica está se apresentando com um conjunto em uma boate, em seguida vemos um jovem, sentado em uma mesa, observando-o. Ele, com toda calma, tira um revolver e atira no cantor. A tela escurece e somos conduzidos a um parque de diversões, com toda sua agitação e barulho. É uma história sobre um jovem homem, Felix (Philippe Torreton em bom desempenho) um tanto depressivo e Lola (Charlotte Gainsbourg). Eles formam um casal angustiante, pois Lola é manipuladora, mimada e misteriosa. Felix a aceita mesmo assim, pois se apaixonara por ela à primeira vista. Felix e seus familiares são os donos do parque e a jovem de trinta anos tem uma história que não fecha e está sempre atormentada e infeliz. Esse fato altera a vida de Felix e sua família, pois sendo um homem bom, não quer forçá-la a contar o que não consegue. Com um final quase surpreendente, a vida de Lola nos é revelada a muito custo, por ela mesma, dando um sentido maior a narrativa, que está sempre sem uma explicação mais lógica.
O filme só estreou no Brasil sete anos depois e não consigo julgar o porquê, já que não temos nada de extraordinário!

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