JOY, EUA,
2015, 90 MIN.
ELENCO:
JENIFFER
LAURENCE – JOY MANGANO
BRADLEY COOPER – NEIL WALKER
ROBERT DE NIRO – PAI
EDGAR RAMÍREZ – EX-MARIDO
ISABELLA ROSSELLINI – NAMORADA DO PAI
Baseado na vida real da magnata
americana, Joy Mangano, o diretor faz uma mistura de comédia com drama. O filme
é narrado na terceira pessoa, com a voz da avó, sua grande estimuladora. Apesar
de vir de uma família para lá de disfuncional a menina é muito inteligente e
criativa, gostava de inventar coisas e histórias. No princípio temos, em tom de
comédia, como eles se relacionavam, o pai era divorciado da mãe, mas morava na
casa da filha quando adulta, toda vez que levava um fora das inúmeras namoradas.
A mãe o detestava e vivia deprimida em seu quarto, deitada na cama, assistindo
televisão o dia todo. A avó era a grande responsável pelo desenvolvimento da
neta e sua maior estimuladora. Acreditava que seria a chefe da família e que um
dia se daria muito bem na vida. Seu pai tinha uma oficina faz tudo e ela deixou
de ir para a universidade, a fim de bancar a contabilidade da pequena empresa.
Uma meia-irmã não a suportava por toda sua inteligência e seu ex-marido, cantor
venezuelano, tornara-se seu melhor amigo e morava no porão da casa, junto com o
pai dela, contudo eles se odiavam. Tudo muito divertido. Depois começa o drama,
sem dinheiro, com dois filhos e a família nas costas, mora em uma casa caindo
aos pedaços. Consegue fazer um esfregão de chão, que não precisava ter contato
com as mãos e sai para registrar a marca patente da invenção e procurar
patrocínio, que acaba vindo da atual namorada do pai, a ótima Isabella Rosselini.
Depois de muita luta, ver seu invento ir por água a baixo, ter de hipotecar a
casa pela segunda vez, se enche de coragem e vai enfrentar, sozinha, seu
inimigo. Mas pode contar sempre com a ajuda do ex-marido, agora que sua avó já
estava falecida. Tudo acaba bem, lógico, pois é a história do sonho americano
em que cada um, com seu próprio esforço, desde que seja pragmático e
inteligente, pode ser alguém e almejar um futuro esplêndido. O filme é bastante
irregular e um tanto aflitivo. O desempenho de Jeniffer Lawrence é muito bom,
mas não o melhor dessa safra de filmes indicados ao Oscar. Ela foi nominada
para o premio de melhor atriz. Filme bom e mais para o público americano.
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